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    Café resgata indígenas para a aldeia e gera renda

    adminDe admin13 de outubro de 2025Nenhum comentário7 minutos lidos
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    Café resgata indígenas para a aldeia e gera renda
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    A Terra Indígena Umutina, localizada em Barra do Bugres (MT), abriga quatro etnias em uma área de 28 mil hectares. Em uma pequena parcela desse território, menos de 10%, 13 famílias da Aldeia Massepô vêm transformando a paisagem e a economia local com o cultivo de café robusta amazônico.

    A iniciativa, que já completa quatro anos, é conduzida pela Associação Indígena Hokemana e representa uma nova fonte de renda para o povo Balatiponé, unindo tradição e agricultura sustentável.

    Indígenas da Aldeia Massepô produzem café em Barra do Bugres | Foto: Arquivo pessoal

    A ideia surgiu em 2015 quando os indígenas começaram a buscar conhecimento sobre a cafeicultura, que foi uma das primeiras culturas cultivadas no oeste de Mato Grosso e responsável por aumentar o povoamento da região na década de 80.

    O sonho se concretizou em 2021 quando a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) doou três mil mudas como pontapé inicial para a produção.

    “Eles têm mão de obra para selecionar grão por grão e isso é um diferencial.”

    Extensionista da Empaer, Irapuan Rodrigues da Silva

    Atualmente, 2,5 hectares são destinados à cultura, sendo que 0,8 hectares estão efetivamente sendo utilizados para plantio que seguem a legislação para produção agrícola em terras originárias.

    “Não utilizamos defensivos agrícolas. Nossa atenção especial é em relação a correção do solo que é feita por adubação fosfatada e calcário; e à irrigação porque como é um café clonal, que veio por muda, a raiz não é profunda”, explica o extensionista da Empaer, Irapuan Rodrigues da Silva.

    De acordo com o profissional, a produção dos indígenas tem vantagens em comparação a outros cafeicultores, como a seleção manual dos grãos. “Eles têm mão-de-obra para selecionar grão por grão e isso é um diferencial, porque em outros locais, como não tem essa disponibilidade de pessoal, pode ser que grãos ardidos fiquem misturados com os bons. No caso deles, não”, destaca.

    Seleção manual de grãos é um diferencial | Foto: Arquivo Pessoal

    Para os próximos quatro anos, a expectativa é ampliar a área destinada ao cultivo do café, de 2,5 para 15 hectares, que devem exigir ainda mais trabalho das 52 pessoas envolvidas no processo.

    “Precisamos fazer mais investimentos em máquinas, tecnologias e conhecimento, porque a renda ainda não é o suficiente e precisamos ampliar o negócio ainda mais”, afirmou o cacique Felisberto de Souza Cupudunepá Filho, que junto à comunidade também produz outras culturas como a banana e a mandioca, matéria-prima para fazerem a farinha.

    Beneficiamento

    Quatro anos depois de receberem as primeiras mudas, os indígenas fazem além de produzirem a matéria-prima, a comunidade realiza o beneficiamento: seleciona os grãos, processa, torra, mói e embala. O resultado da produção pode ser adquirido em pacotes de 250g, pela marca Café Massepô, mesmo nome da aldeia. Como eles mesmo intitulam, o primeiro café indígena de Mato Grosso. “Não compensava vender a saca, por isso escolhemos beneficiar na própria aldeia”, afirma Cupudunepá.

    Artesanalmente são comercializados por mês uma média de 250 a 400 pacotes por mês e agora a comunidade busca um novo passo para se expandir: a regularização pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). “Precisamos ter um produto certificado e regulamentado para dar mais segurança. As exigências para o pequeno produtor são as mesmas do grande e esse tem sido um entrave hoje, mas é importante para que melhoremos a comercialização”, destaca o cacique.

    Outro desafio é o acesso a linhas de crédito que impactam nos investimentos à produção. “Quando foi criado o Estatuto do Indígena não se imaginava que os povos originários fariam parte do mundo contemporâneo dessa forma. Hoje, o indígena quer ter acesso à tecnologia e à educação de qualidade sem perder as tradições e a gente esbarra em muitos processos, porque não entendem isso”, afirmou.

    Mudança de vida

    Além dos benefícios econômicos para a comunidade, a produção de café trouxe impactos sociais, ambientais e culturais e resgatou antigos moradores que haviam deixado a aldeia.

    Nadir Naupe Spinelli, por exemplo, trocou o trabalho como nutricionista de saúde indígena fora da aldeia de origem para coordenar uma equipe com cinco mulheres que estão à frente do trabalho de produção na Massepô.

    “Antes a gente pensava que o futuro garantido estava fora da aldeia. Estudar, trabalhar e arrumar um emprego fora. Mas não. O nosso futuro é aqui hoje, graças ao café eu me sinto pertencente à comunidade”, destaca.

    Nadir Naupe trocou profissão fora para voltar à Aldeia. | Foto: Arquivo pessoal

    O retorno para a aldeia se deu após um período de reflexão durante a descoberta de um câncer. Na época, Nadir trabalhava em Juína e decidiu voltar à terra de origem para junto da família e hoje, a produção agrícola ajuda na reconstrução dos laços familiares. “Hoje meus filhos também ajudam na produção de café e passar mais tempo com eles, ajuda a retomar a convivência da época em que estive fora”, afirma.

    Para o cacique, ter a nova geração dentro da aldeia é uma forma de manter as tradições vivas. “Nós vimos benefícios em várias áreas, dentre elas a possibilidade de transmitir os saberes tradicionais aos mais jovens dentro da nossa terra, porque com a produção podemos mais qualidade de vida, educação e alimentação de qualidade e não precisamos sair da aldeia”, explica.

    Café em Mato Grosso e no Brasil

    Mato Grosso

    • 9º maior produtor do país
    • 278,7 mil sacas produzidas
    • Crescimento de 3,8% na safra
    • Área produtiva: 8,4 mil hectares
    • Produção aumentou +258% em 10 anos

    Brasil

    • Safra 2025: 55,4 milhões de sacas
    • Conilon/Robusta: 20,1 milhões
    • Aumento de 37,2% sobre 2024
    • Maior produtor: Minas Gerais (25,3 mi sacas)

    Fonte: Conab, Empaer, Secretaria de Agricultura Familiar • Foto: Primeira Página/ Arquivo

    A produção de café no Brasil

    De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra 2025 deve alcançar 55,4 milhões de saca de café, um aumento de 1,8% em relação à última safra. Os dados consideram as duas maiores variedades semeadas no país: arábica e conilon, que também é conhecida como Robusta, a variedade produzida na aldeia indígena.

    A produção do café Conilon teve um aumento de 37,2% em relação à safra anterior, índice que a Conab atrela majoritariamente à regularidade climática que favoreceu as lavouras e as floradas. Em 2025, essa variedade deve representar 20,1 milhões de sacas no país.

    Mato Grosso é o 9º maior estado produtor de café com 278,7 mil sacas, ainda bem atrás do líder em produção: Minas Gerais com 25,3 milhões de sacas. A participação de materiais clonais é uma das razões pela qual a safra do Estado apresentou aumento de 3,8% em relação à safra anterior, segundo a Conab.

    De acordo com a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), nos últimos dez anos, o Estado aumentou em 258,7% a produção de sacas do grão por hectare plantado. Ainda segundo o órgão, hoje uma lavoura bem cuidada pode produzir até 170 sacas por hectare, cada uma sendo atualmente comercializada por cerca de R$ 1,3 mil.

    O cultivo do café em Mato Grosso se concentra na região noroeste impulsionado por novas tecnologias e pelo cultivo do Café Robusta Amazônico, que se adapta bem ao clima local. Com destaque para os municípios de Colniza, Juína, Aripuanã, Nova Bandeirantes e Cotriguaçu.

    Com o intuito de fortalecer a cultura do café, o governo do Estado e a Empaer também distribuem kits de irrigação e mudas com alta produtividade e resistência às principais doenças que atacam os cafeeiros.

    1. Marca de café é suspensa pela Anvisa após cacos de vidro em meio ao pó

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