Mercado de trabalho brasileiro registra recorde de ocupação, com 102,4 milhões de pessoas empregadas.
A taxa de desemprego no Brasil recuou para 5,6% no trimestre encerrado em julho, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nessa terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice representa o menor patamar da série histórica, iniciada em 2012.
O resultado significa uma redução de 1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, quando o desemprego era de 6,6%, e uma queda de 1,2 p.p. em comparação ao mesmo período do ano passado, quando a taxa estava em 6,9%.
No total, 6,118 milhões de brasileiros estavam sem trabalho, menor número desde o fim de 2013, quando 6,100 milhões estavam desempregados. Em contrapartida, a população ocupada atingiu 102,4 milhões de pessoas, estabelecendo novo recorde. O nível de ocupação se manteve em 58,8%, também no maior patamar da série.
Outro dado que se destacou foi o avanço dos empregos formais: o número de trabalhadores com carteira assinada chegou a 39,1 milhões, o maior já registrado.
Segundo o IBGE, os resultados mostram a força do mercado de trabalho:
“Os dados refletem o bom momento, com mais pessoas ocupadas e menor subutilização da mão de obra, indicando um cenário mais dinâmico.”
A população fora da força de trabalho se manteve estável em 65,6 milhões de pessoas. Já o desalento quando o trabalhador desiste de procurar emprego caiu para 2,7 milhões, o que representa redução de 11% em relação ao trimestre anterior (menos 332 mil pessoas) e de 15% em um ano (menos 475 mil).
A taxa de desalento recuou para 2,4%, confirmando que, segundo o IBGE, quem deixa a condição de desocupado não está abandonando a busca, mas efetivamente encontrando colocação no mercado.
“Os dados mostram que quem saiu da desocupação não está abandonando a força de trabalho nem entrando no desalento, mas sim se inserindo de fato no mercado”, reforça o IBGE.
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