Polícia chegou até a fábrica por meio de denúncia anônima; dono foi preso em flagrante
Uma fábrica clandestina de bebidas destiladas foi fechada na tarde desta quinta-feira (16), no bairro Jardim dos Estados, em Várzea Grande. A polícia chegou até a fábrica por meio de denúncia anônima. No local, foi encontrada uma mistura de aguardente com essências e raízes, usada para envasar a bebida e aplicar rótulos de três marcas conhecidas.
O local estava fechado quando as equipes chegaram, e os agentes precisaram arrombar a porta para entrar. Dentro da casa, encontraram um homem que morava no mesmo espaço onde era feito o envase das bebidas.
Os policiais encontraram mais de 500 garrafas vazias, mais de 30 rolos de rótulos de marcas de bebidas conhecidas no mercado, três bombonas de mil litros de bebida destilada (aguardente). Além disso, foi encontrado diversos produtos químicos e naturais que eram misturados na bebida para dar aroma e cor. Veja abaixo os produtos apreendidos pelos agentes:
O imóvel não tinha identificação na fachada e também não pertencia ao suspeito. Ele foi preso em flagrante por crime contra a saúde pública, e as amostras das bebidas foram encaminhadas à Politec, que vai analisar o que havia dentro das garrafas.
O dono do local foi preso em flagrante por falsificar bebidas alcoólicas. Ele pode pegar de quatro a oito anos de prisão, além de pagar multa. O material foi apreendido e será encaminhado para a Politec para análise laboratorial.
A ação foi realizada pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) em parceria com a Vigilância Sanitária de Várzea-Grande.
Veja no vídeo abaixo a atuação na fábrica de bebidas clandestinas que funcionava:
Outro estabelecimento
Nessa quarta-feira (15), outro ponto usado para adulterar bebidas foi fechado pela Polícia Militar no bairro Construmat, também em Várzea Grande. Um homem de 27 anos foi preso e um adolescente de 17 anos apreendido.
No local, os policiais encontraram mais de 90 garrafas adulteradas, entre uísques e outras bebidas, além de etanol, solvente e álcool de milho. Segundo a PM, o espaço era usado por uma facção criminosa.
Os suspeitos e todo material apreendido foram levados para a Central de Flagrantes do município.
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