A decisão foi proferida pelo juiz Fábio Petengill, da Vara Criminal de Lucas do Rio Verde, durante audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (15).
Na decisão, o magistrado destacou a gravidade do crime e o comportamento do suspeito após o assassinato. “Verifica-se a necessidade de garantir a ordem pública, haja vista a gravidade concreta do crime e a periculosidade do autuado”, afirmou o juiz. Ele ressaltou que o vídeo registrado pelas câmeras evidencia a execução repentina do crime, sem chance de defesa por parte da vítima.
Durante depoimento à polícia, segundo o juiz, o suspeito não demonstrou arrependimento e tentou justificar o crime alegando que o relacionamento era abusivo por parte de Quitéria. Também declarou que a vítima teria feito ameaças contra ele.
Ainda segundo a decisão, após o crime, o suspeito trocou de roupa, descartou os vestígios em uma área de mata e foi à casa da mãe, onde agiu com aparente normalidade. Para o magistrado, isso demonstra tentativa de escapar da responsabilização e frieza diante da gravidade do ocorrido.
“Desta forma, mormente em razão da gravidade em concreto do delito e da periculosidade do agente, é simples concluir que está presente aos autos a hipótese de necessidade da prisão preventiva para resguardar a ordem pública”, concluiu o juiz.