A conclusão foi divulgada após a análise do prontuário médico e dos exames laboratoriais da paciente, que não apresentaram compatibilidade com o tipo de intoxicação investigado.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) descartou, nesta segunda-feira (6), o caso suspeito de intoxicação por metanol em Peixoto de Azevedo (691 km de Cuiabá). A conclusão foi divulgada após a análise do prontuário médico e dos exames laboratoriais da paciente, que não apresentaram compatibilidade com o tipo de intoxicação investigado.
De acordo com o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), responsável pela investigação, os resultados técnicos afastam a hipótese de contaminação por metanol, encerrando o caso para fins de vigilância epidemiológica.
A mulher, de 37 anos, segue internada no Hospital Regional de Peixoto de Azevedo, mas com melhora progressiva. Ela apresentou sintomas como tontura, dores de cabeça e abdominais, além de alterações metabólicas nos primeiros dias de internação, após passar mal durante um evento particular.
Na semana passada, o Cievs havia emitido um Comunicado de Risco aos profissionais de saúde de Mato Grosso sobre os cuidados diante de possíveis intoxicações por metanol — alerta motivado por um surto recente registrado em São Paulo, relacionado ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas.
O documento orienta sobre sintomas, exames diagnósticos e protocolos de tratamento, reforçando a necessidade de vigilância rápida e integrada para a detecção precoce de surtos.
Com o caso de Peixoto de Azevedo oficialmente descartado, Mato Grosso segue sem registros confirmados de intoxicação por metanol neste ano.
-
Intoxicação por metanol: saiba como reconhecer os sinais e agir rápido
-
Metanol: saiba o que é a substância e os sintomas de intoxicação
-
Brasil deve comprar 150 mil antídotos contra intoxicação por metanol
