O líder deve fazer o seu melhor pela empresa em que trabalha. Isso é um fato que todos devem buscar, ou seja, um aperfeiçoamento constante. Porém, fazer o bem nem sempre quer dizer que ele encontrará uma vida fácil para governar dentro da organização.
A expressão “Quem não trabalha gera muito trabalho para a liderança” é verdadeira. Posso dizer que é um fato que já presenciei em muitos momentos da minha vida como líder. Infelizmente, encontramos colaboradores que não entendem o processo da gestão, da liderança, pois, ao invés fazer o seu melhor pela empresa, preferem atrapalhar no desenvolvimento do trabalho.
Já encontrei colaboradores que ao ver o seu colega trabalhando com afinco intervêm para que ele reduza o ritmo de trabalho, uma vez que elevará o nível de produtividade do setor. É lamentável essa atitude de alguns liderados, mas é um fato verdadeiro.
O papel do líder nessas circunstâncias é: tomar providência, ele deve conversar pessoalmente com o colaborador, explicar que a atitude deve ser mudada, e produzir mais; quem sabe, colocar o servidor à disposição de outro setor; em última hipótese, demiti-lo.
A liderança jamais deverá baixar a sua guarda, uma vez que o foco é influenciar as pessoas para produzir os melhores resultados possíveis para a organização. Se há um ou alguns liderados que não entendem esse propósito, é melhor não contar com eles como membros da equipe.
O líder deve fazer o que precisa ser feito em consonância com os propósitos da entidade.
O líder deve se blindar, pois provavelmente alguns funcionários, com uma atitude egoísta e negativa, podem influenciar outras pessoas a se rebelarem, e até influenciar a alta administração a pensar equivocadamente sobre o modo de trabalho do líder. O líder pode, às vezes, sofrer perseguições, fofocas, mentiras, processos, distorção de mensagens com intuito de manchar a sua reputação, além de outras atitudes nefastas.
Vale ressaltar que essas mentes ruins são pessoas que têm ligação e influência com a alta administração. Também pode ocorrer de indivíduos que não tenham esse acesso, sendo assim, é importante ficar de sentinela.
Se o colaborador não trabalha, você, líder, deve enfrentar a situação e colocá-lo para trabalhar, e mais: não deixar a mente desse colaborador vazia. Se há guerra interna, fique atento, pois tudo pode acontecer.
Avalie todos que estão a sua volta, para saber se estão trabalhando com o mesmo propósito da empresa ou não. Analise as pessoas de sua confiança e tenha a certeza que de fato estão no seu time. A força inimiga pode estar em todos os lados.
Não hesite, faça sua parte! Mesmo que sofra com essas dificuldades e retaliações, o sucesso chega para quem está preparado. Não faça de conta que nada está acontecendo.
Seja justo, valorize os que trabalham, já com outros, aja com força e rigor.
*Francisney Liberato é Auditor do Tribunal de Contas de Mato Grosso. Escritor. Palestrante e Professor há mais de 25 anos. Coach e Mentor. Mestre em Educação. Doutor Honoris Causa. Graduado em Administração, Ciências Contábeis (CRC-MT), Direito (OAB-MT) e Economia. Membro da Academia Mundial de Letras. www.francisney.com.br/


